La exposición a los plaguicidas organoclorados prohibidos (POCs) y otros de uso actual (PUA) puede ocurrir en sitios de cultivo con control químico de plagas. En las provincias de Río Negro, Neuquén y Patagonia Norte de Argentina, los entornos rurales incluyen cultivos de manzana, pera y frutas finas. El control químico se realizó históricamente con POCs, mientras que
actualmente se utilizan PUA. En Argentina, particularmente en esta área, se desconoce el nivel de plaguicidas en la placenta.
En este estudio piloto se determinaron las concentraciones de POCs y PUA en mujeres embarazadas residentes en la Patagonia
Norte. Se colectaron placentas (n=20), y se registraron los datos de las madres, parámetros antropométricos de los neonatos y
de la placenta. Residuos de clorpirifos, trifluralina, clorotalonil, HCHs, HCB, endosulfanes, DDTs, clordanos y heptacloros fueron
cuantificados mediante GC-ECD. La concentración total de plaguicidas en las placentas fue 1 425,38 ± 1 659,19 ng/g lip., donde ΣDDTs y clorpirifos superaron niveles reportados en Asia, Europa y África. Clorpirifos se detectó en el 95 % de las muestras (106,17 ± 148,14 ng/g lip). Los niveles de pp ́-DDE, endosulfan sulfato, a-clordano y g-HCH se asociaron con un menor índice ponderal de los neonatos. Se encontraron concentraciones significativamente más altas de DDT, pp ́-DDE, pp ́-DDD y heptacloro epóxido en madres que viven en los entornos rurales frente a los urbanos. Las mujeres embarazadas que viven en la Patagonia Norte están expuestas a una mezcla compleja de pesticidas neurotóxicos que pueden afectar a los recién nacidos a través de la transferencia placentaria.
A exposição a pesticidas organoclorados proibidos (POCs) e a outros de uso atual (PUA) pode ocorrer em locais de cultivo com controlo químico de pragas. Nas províncias de Rio Negro, Neuquén e Patagónia Norte Argentina, as zonas rurais incluem o cultivo de maçã, pera e frutas finas. O controlo químico anteriormente realizou-se com POCs, embora atualmente se faça com PUA.
Na Argentina, particularmente nesta área, desconhece-se o nível de pesticidas na placenta. Neste estudo piloto determinaramse as concentrações de POCs e PUA em mulheres grávidas residentes na Patagónia Norte. Foram colhidas as placentas (n=20) e registaram-se os dados das mães, os parâmetros antropométricos dos recém-nascidos e das placentas. Resíduos de clorpirifos, trifluralina, clorotalonil, HCHs, HCB, endosulfan, DDTs, clordanos e heptacloros foram quantificados através de GC-ECD.
A concentração total de pesticidas nas placentas foi 1 425,38 ± 1 659,19 ng/g lip., onde ΣDDTs y clorpirifos superaram níveis
reportados na Ásia, Europa e África. Detetaram-se clorpirifos em 95% das amostras (106,17 ± 148,14 ng/g lip). Os níveis de pp´- DDE, endosulfan sulfato, a-clordano y g-HCH foram associados a um menor índice de peso dos recém-nascidos. Encontraram-se concentrações significativamente mais altas de DDT, pp´-DDE, pp´-DDD y heptacloro epóxido em mães que vivem em ambientes rurais versus urbanos. As mulheres grávidas que vivem na Patagónia Norte estão expostas a uma mistura complexa de pesticidas neurotóxicos que podem afetar recém-nascidos através da transferência placentária.